Tesouro Direto – O Que é, Rentabilidade, Como Investir, Taxas [Guia]
O investimento em Tesouro Direto tem ganhado muita expressão entre os brasileiros nos últimos anos.
Isso se deve principalmente à sua rentabilidade atrativa e às facilidades de aplicação.
Dessa forma, os títulos do Tesouro Direto se tornaram uma das estrelas da renda fixa.
Você pode começar a investir nesses ativos com pouco mais do que R$30 e aproveitar a boa rentabilidade e a segurança que eles possuem. O risco dessas operações tende a ser muito baixo, já que o governo federal é o emissor.
Independente do seu planejamento financeiro ser de curto, médio ou longo prazo, saiba que o Tesouro Direto possui ótimas e variadas opções para você.
No entanto, antes de investir nas opções do Tesouro Direto, você precisa entender como o os títulos públicos funcionam, quais as taxas do Tesouro, como investir e qual a categoria mais adequada para a sua carteira.
Para isso, preparamos um guia completo e atualizado para você aprender absolutamente tudo sobre Tesouro Direto:
- O que é o Tesouro Direto?
- Quais são as vantagens e desvantagens do Tesouro Direto?
- Como funcionam os títulos do Tesouro Direto?
- Entenda os tipos de Tesouro Direto
- Calculadora de rentabilidade do Tesouro Direto
- Como escolher o título certo para a sua carteira
- Prazos do Investimento no Tesouro Direto
- Dicas para investir no Tesouro Direto com mais rentabilidade
- Quais são os custos para investir no Tesouro Direto?
- Como funciona o resgate do Tesouro Direto?
- Tesouro Direto ou Poupança? Qual Investimento é Melhor
- Como investir no Tesouro Direto
Se você tiver qualquer dúvida, deixe um comentário no final da página.
Boa leitura!
O que é Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é um título público de renda fixa. Ele é emitido pelo Tesouro Nacional, que é um órgão do governo federal junto com a Secretária do Tesouro Nacional (STN).
Assim, qualquer pessoa pode “emprestar” dinheiro para o governo através do investimento em um título do tesouro direto.
História do Tesouro Direto
O Tesouro Direto foi criado em 2002 através de uma parceria entre o Tesouro Nacional e a BM&F Bovespa.
A criação teve como objetivo principal a acessibilidade a todos. Ou seja, ele engloba desde os pequenos até os grandes investidores.
De acordo com o relatório do Tesouro Nacional referente a outubro de 2018, há mais de 2.8 milhões de pessoas cadastradas. O crescimento foi de 63,4% em doze meses.
Antigamente, o Tesouro Direto só estava disponível em Fundos de Renda Fixa administrados pelos bancos.
Hoje, já é possível encontrar uma infinidade de meios para investir em títulos públicos ou de maneira independente. Basta que você escolha a forma que seja mais confortável para você, a fim de começar a investir agora mesmo.
Quais são as Vantagens e Desvantagens do Tesouro Direto?
A rentabilidade e a liquidez são os pontos de destaque do Tesouro Direto.
Mas como funciona o investimento no Tesouro Nacional? Existem vantagens e desvantagens?
Assim como acontece com qualquer tipo de investimento, o Tesouro Direto possui pontos positivos e negativos. Eles dependem de uma série de aspectos, tanto em termos financeiros, quanto pessoais.
Então, quando o investimento no Tesouro vale a pena?
A grande procura por títulos públicos registrada nos últimos anos se deve principalmente à rentabilidade atrativa, considerando o baixo risco dessa opção.
Como um investidor preparado, é fundamental que você conheça os principais pontos positivos ou negativos e que os analise em relação aos seus objetivos e ao seu perfil de investidor.
Para ajudá-lo, listamos as vantagens e desvantagens do Tesouro Direto. Confira abaixo:
Facilidade
Investir no Tesouro Direto é muito simples e rápido: você só precisa ter acesso à internet e uma conta em uma instituição financeira.
Diariamente, todos os títulos são disponibilizados em horários definidos para a compra e venda. Então, você investe do conforto da sua casa!
Risco e segurança
Qual título do Tesouro Direto é mais seguro?
O Tesouro Direto é considerado como um investimento de baixo risco. Isso porque ele é emitido pelo governo, que é o órgão máximo do país.
Então, a possibilidade de quebra do Estado é muito pequena. Antes que isso pudesse acontecer, todas as demais instituições financeiras teriam falido.
O repasse dos rendimentos também é garantido pelo Governo. Assim, pode-se dizer que o Tesouro Direto é tão seguro quanto à poupança.
Rentabilidade do Tesouro Direto
Os títulos públicos se tornaram uma das estrelas da renda fixa, principalmente, por conta de sua rentabilidade.
Com eles, você pode obter bons rendimentos sem abrir mão da segurança.
Basicamente, o Tesouro Direto possui rentabilidade muito próxima a 100% do CDI, que é o benchmark da renda fixa.
Além do rendimento atrativo desse ativo, a venda antecipada também pode trazer bons lucros ao investidor. Isso é possível porque os títulos são precificados diariamente, conforme as expectativas do mercado quanto aos juros futuros.
Basicamente, quando eles caem, o preço dos papéis aumenta. Assim, eles estão valendo mais do que você pagou. Ao vendê-los, você obtém os ganhos.
Ao mesmo tempo, é preciso fazer uma boa marcação à mercado. Caso contrário, a operação acarretará perdas.
Liquidez diária
Uma das grandes vantagens de investir no Tesouro Direto é a liquidez diária.
Isso significa que você pode solicitar o resgate do Tesouro Direto a qualquer momento.
Neste caso, o próprio governo faz a recompra dos títulos. E em apenas um dia útil, o dinheiro já se encontra disponível na sua conta.
A liquidez diária permite que o Tesouro Direto seja flexibilizado a diversos objetivos de investimento. Alguns exemplos são fundos de emergência, aposentadoria ou comprar um imóvel.
Acessibilidade
Investir no Tesouro Direto é acessível, mesmo para pequenos investidores ou para quem ainda não sabe muito sobre o assunto. Hoje, com apenas R$ 100,00, você já se torna um investidor de títulos públicos.
Taxas e tributos
Todas as vantagens do Tesouro Direto possuem um custo, que são as taxas e impostos. De acordo com o valor investido e o prazo de aplicação, eles podem comprometer boa parte dos lucros.
Nos próximos tópicos, vamos explicá-los com mais detalhes. Então, continue lendo esse artigo para entendê-los.
Quais São e Como Funcionam os Títulos do Tesouro Direto
O Tesouro Direto consiste em um empréstimo do seu dinheiro para o governo. Em troca, você recebe uma rentabilidade anual, que funciona conforme o tipo de título.
Mas o que é preciso para investir no Tesouro Direto?
Antes de investir, você precisa entender sobre cada categoria para escolher a mais adequada para os seus objetivos.
Os recursos captados pelo Tesouro Direto são direcionados para o financiamento de áreas como educação, infraestrutura e saúde.
Então, ao investir em títulos públicos, você ganha dinheiro e ainda contribui para o desenvolvimento do país.
Conheça agora como funciona o investimento no Tesouro Direto em cada um dos ativos:
Tesouro Prefixado
Há dois títulos prefixados: o Tesouro Prefixado e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais.
Esta categoria possui uma taxa fixa de rentabilidade, por exemplo, 12% ao ano. Assim, você vai receber os 12% todos os anos até a data do vencimento, independentemente das condições do mercado.
Os prefixados costumam ser recomendados para quem acredita que os juros da economia vão cair no futuro.
Outra finalidade é quando você precisa investir hoje para atingir um determinado valor até o vencimento.
Com a taxa de rendimento fixa, no momento da compra você já sabe exatamente o quanto irá resgatar no futuro.
Dessa forma, se você for um investidor mais conservador, esse pode ser o título ideal para você.
Além disso, com o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais você recebe o rendimento do período a cada seis meses, não precisando esperar o vencimento para poder resgatar o seu capital sem que haja uma possível perda de rentabilidade.
Tesouro Atrelado à inflação
Os títulos atrelados à inflação podem ser classificados como híbridos. Isso porque a taxa de rentabilidade é constituída por uma parte fixa e uma variável. Por exemplo: 5,0% + IPCA.
Assim, você sabe que o dinheiro investido renderá de forma fixa os 5,0%. Mas, como o IPCA está sujeito a variações ao longo do tempo, há momentos em que você receberá mais, e em outros menos.
De toda maneira, o Tesouro IPCA+ e o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais oferecem ganho real ao investidor. Ou seja, você sempre ganha acima da inflação.
Dessa forma, eles são ideais para quem quer proteger o dinheiro da desvalorização e manter o poder de compra no futuro.
Tesouro Indexado à taxa Selic
O Tesouro Selic é o único título público que possui a rentabilidade indexada à taxa Selic. Ele é um dos papéis mais conhecidos do Tesouro Direto, principalmente por conta da sua flexibilidade.
Este ativo confere ao investidor o retorno equivalente à taxa Selic. Podemos compará-lo com investimentos que pagam cerca de 100% do CDI.
Outra vantagem do Tesouro Selic é a baixa volatilidade. Então, se você solicitar o resgate antes do vencimento, você não perde dinheiro.
Sem contar que uma das características principais desta categoria é que ele sempre rende de forma positiva. Ou seja, o seu dinheiro cresce constantemente.
Por conta destes fatores, o Tesouro Selic pode ser considerado como um dos investimentos essenciais para todas as carteiras, principalmente para alocar seu capital referente à reserva de emergência.
Tesouro Direto Selic ou Prefixado? Saiba Como Escolher o Título Certo para a sua Carteira
Uma das dúvidas mais frequentes ao investir no Tesouro Direto é a hora de escolher o título. Afinal, qual é o Tesouro Direto mais rentável?
Para começar, é importante que você confira as dicas do vídeo abaixo:
A primeira coisa que você deve fazer é definir os seus objetivos como investidor e os prazospara realização. Por exemplo, comprar um carro em cinco anos.
Desta forma, fica mais fácil selecionar os papéis com datas de vencimento alinhadas às suas metas.
Além disso, você precisa conhecer o seu perfil de investidor. Ele determina a sua tolerância aos riscos.
Tenha em mente que, apesar do Tesouro Direto fazer parte da renda fixa, cada um dos títulos possui graus de riscos diferentes.
De forma geral, os ativos com datas de vencimento longas são mais arriscados. Isso porque não sabemos como estará o país nestes prazos.
Além disso, há a volatilidade associada ao mercado do Tesouro Direto. De acordo com o cenário político e econômico, é possível ter momentos de aversão ao risco ou de alta procura que podem fazer os preços dos papéis oscilarem.
O Tesouro Selic é o mais estável entre todos os títulos. Por isso, ele pode ser considerado como um investimento conservador.
Os prefixados costumam ser enquadrados nesta mesma categoria, mas carregam o risco relacionado ao mercado.
Já os atrelados ao IPCA são os mais arriscados, principalmente pela constante variação de preços. Porém, se você os mantiver até a data do vencimento, receberá exatamente o que foi definido no momento da compra.
Por fim, a escolha dos títulos do Tesouro Direto depende das suas expectativas de rentabilidade.
Lembre-se de que todos rendem muito próximo do CDI quando carregados até a data de vencimento. Portanto, se você quer atingir o benchmark, eles são boas alternativas para a sua carteira.
Prazos do Investimento no Tesouro Direto
No momento da compra, todos os títulos do Tesouro Direto possuem detalhes importantes como taxa de rentabilidade, tipo de papel e a data do vencimento.
Hoje, os ativos disponíveis apresentam os seguintes prazos:
Note que todos os títulos disponíveis para a compra possuem datas de vencimento para o médio e longo prazos.
No entanto, existem opções que não são mais vendidas, mas que podem fazer parte da carteira dos investidores, por exemplo, o Tesouro IPCA + 2019.
O prazo de vencimento é influenciado pelo comportamento dos títulos, já que a precificação deles é feita pelo mercado.
O que acontece é que os preços variam conforme as expectativas dos investidores quanto aos juros futuros (taxa Selic).
Por exemplo: você pode ter comprado um título com taxa de 8,0% ao ano a R$ 900,00. Caso o mercado o precifique a 9,0% a.a daqui a um ano, o valor unitário do seu ativo será inferior aos R$ 900,00. Isto é o conhecido preço de mercado.
Mas não se preocupe, pois se você mantiver o investimento até a data do vencimento, receberá os 8,0% a.a. estabelecidos no momento da compra. Enquanto isso, a venda antecipada está sujeita a esta condição, fazendo com que o preço de mercado seja aplicado.
Como os juros futuros são dinâmicos, podem existir momentos em que o valor unitário seja maior ou menor. Assim, é possível ganhar dinheiro com esta operação.
Isso aconteceu em 2017 quando o Tesouro Direto rendeu 53% em um ano.
Simulador de Tesouro Direto: Exemplos
Cada título do Tesouro Direto rende de forma diferente. Mesmo assim, você deve estar se perguntando: “Qual deles é o mais rentável?”
Para responder a essa pergunta, utilizamos o nosso Simulador de Investimentos. Assim, você verá na prática como eles funcionam. Confira:
Simulador do Tesouro Direto – Comparação entre categorias
Neste exemplo, simulamos as três categorias de títulos com prazos próximos para você entender cada taxa de rentabilidade.
Ao investir R$ 1 mil no período em torno de seis anos, os resultados foram os seguintes:
Simulação do Tesouro Direto – Tela capturada em 04/12/2018
Perceba que o Tesouro Prefixado foi o título que apresentou maior rentabilidade líquida no ano e no período. Isso se deve ao patamar de juros futuros do mercado atual.
Hoje, como as expectativas é de que eles continuem baixos por um bom tempo. Então, é natural que os investimentos prefixados se saiam melhor que os indexados.
Veja que o papel retornou cerca de 1,69% a mais que a taxa Selic meta atual (6,50% a.a.).
Outro título que obteve bom resultado foi o Tesouro IPCA+. Na simulação, utilizamos um ativo que paga 4,82% a mais que a inflação. Sem investir, você perderia, no mínimo, 3,89%, que é a expectativa do IPCA para 2018, segundo o Relatório Focus.
Então, perceba o papel importante que os investimentos desempenham em relação ao seu patrimônio.
Por fim, temos o Tesouro Selic. Apesar de render menos entre os três, ele continua sendo um bom ativo financeiro.
Visto que ele acompanha a taxa Selic, as projeções do último boletim Focus, referente a 30 de novembro de 2018, apontam que o índice vai subir em 2019. Portanto, essa previsão de rendimento pode ser alterada.
Prazo de investimento do Tesouro Direto
Como sabemos, o desempenho dos investimentos depende do prazo de aplicação. Veja agora o investimento de R$ 1 mil em diferentes datas de resgate:
Simulação do Tesouro Direto em relação ao prazo – Tela capturada em 04/12/2018
Perceba que para uma mesma categoria de título, a diferença de valorização ficou acima de 680%. É muita coisa, não é mesmo?
Geralmente, os investimentos de longo prazo oferecem rendimentos mais atrativos. Isso porque o seu dinheiro estará “comprometido” por mais tempo e o risco é maior.
Como o Tesouro Direto é bastante seguro, se você tem um objetivo de longo prazo, os títulos de vencimentos longos podem ser boas escolhas.
Comparação entre o recebimento ou não de cupons semestrais
Ao escolher um título do Tesouro Direto, é comum ter dúvidas entre aqueles que pagam ou não os cupons semestrais. Veja a simulação de R$ 1 mil:
Simulação do Tesouro Direto com e sem cupom semestral – Tela capturada em 04/12/2018
Os resultados mostram que a diferença entre os dois títulos é pequena em termos de rentabilidade líquida.
De forma geral, os ativos que pagam cupons semestrais rendem um pouco menos, porque há o desconto das taxas e tributos a cada pagamento.
Enquanto que nos títulos comuns, a tributação ocorre apenas na data do vencimento.
Se você quer investir e utilizar os retornos dos investimento durante o período de aplicação, os papéis com cupons semestrais podem ser uma boa alternativa.
Ao aplicar em um título comum e resgatar antes do vencimento, é possível enfrentar taxas mais altas.
Dicas para ter Mais Rendimento ao Investir no Tesouro Direto
Conheça 4 dicas poderosas para lucrar mais!
Um dos objetivos principais ao aplicar no Tesouro Direto é conseguir o melhor rendimento possível. Afinal de contas, tem coisa melhor que ver o seu dinheiro crescendo cada vez mais?
Se você quer aplicar no Tesouro Direto como os grandes investidores, confira essas dicas incríveis:
1- Escolha uma corretora de confiança
Antes de fazer qualquer investimento, é fundamental escolher uma corretora de valores de confiança, como a Rico.
Afinal, você quer atingir os seus objetivos e ver que o seu dinheiro foi aplicado no lugar correto, não é mesmo?
Então, consulte a lista de instituições financeiras autorizadas a ofertar os títulos do Tesouro Direto e conheça também as taxas praticadas por cada uma delas.
Lembre-se também que o suporte da corretora é um fator muito importante, pois é normal ter dúvidas, principalmente se este é o seu primeiro investimento.
Aqui na Rico, além de conferir as recomendações diárias dos analistas pelo site, o nosso atendimento funciona de segunda a sexta via chat e telefone.
2 – Faça aplicações mensais
Como o Tesouro Direto é bastante acessível, você pode fazer aplicações mensais, por exemplo, R$ 100 por mês.
Assim, você consegue poupar e investir ao mesmo tempo. Graças aos juros compostos, é possível obter um bom montante e atingir os seus objetivos de forma mais rápida.
3 – Quanto investir no Tesouro Direto?
Para começar a investir no Tesouro Direto você precisa respeitar o aporte mínimo, que é de R$30. Além disso, também existe um limite financeiro máximo de compra por investidor que é de R$ 1 milhão por mês por CPF.
Porém, não existe limite para vendas. Ou seja, você pode vender o volume de títulos que quiser por mês.
O Tesouro Direto permanece aberto 24 horas por dia para consulta de posição ou de valor dos títulos.
Porém, para saber exatamente quanto você deve investir mensalmente, é necessário que você possua uma meta financeira. Assim, fica mais fácil realizar simulações para saber em quanto tempo você conseguirá alcançá-la.
4- Diversifique
Os títulos públicos fazem parte da categoria de renda fixa. Apesar disso, cada um deles rende de forma diferente.
Se você quer obter rendimentos mais atrativos, diversificar os ativos pode ser uma excelente estratégia, por exemplo, investir 50% em Tesouro Selic e 50% em Tesouro IPCA+.
Desta forma, você aproveita os momentos do mercado. Caso um dos papéis esteja com ganhos menores, é provável que o outro tenha rentabilidade maior.
Tenha em mente que para isso você não precisa de muito dinheiro. Com apenas R$ 100,00, você já pode investir em, pelo menos, dois títulos diferentes.
5 – Invista para o longo prazo
Investir com foco no longo prazo costuma ser muito vantajoso. Isso porque os títulos com vencimentos mais avançados tendem a oferecer rendimentos maiores.
Desta forma, a volatilidade de curto prazo é minimizada e você recebe exatamente o que foi definido no momento da compra.
Perceba que os títulos com vencimentos longos ainda podem oferecer uma boa oportunidade de venda antecipada.
Como Investir no Tesouro Direto Hoje (2019)
Quero investir no Tesouro Direto hoje mesmo! Na Rico, você se torna um investidor com apenas 5 passos!
Agora que você viu que não existem restrições sobre quem pode investir no Tesouro Direto, chegamos à melhor parte, que é aprender a investir.
Para ajudá-lo, montamos um passo-a-passo completo. Veja:
Passo 1 – Abra a sua conta
O primeiro passo para investir no Tesouro Direto é procurar uma corretora de valores e abrir a sua conta. Basta inserir os seus dados pessoais, criar um login e senha.
Feito isso, transfira o dinheiro a ser investido da sua conta bancária para a sua conta da corretora através de TED de mesma titularidade.
Passo 2 – Entre na sua conta
A próxima etapa é entrar na sua plataforma de investimentos. Aqui, você encontra as aplicações disponíveis para fazer o seu dinheiro crescer.
Para investir no Tesouro Direto, clique na opção “Tesouro Direto”. Nesta tela, há todos os títulos em que você pode investir.
Passo 3 – Conheça o seu perfil de investidor
Antes de aplicar o seu dinheiro, você deve conhecer o seu perfil de investidor. Na Rico, ao abrir a sua conta, você terá acesso a este teste.
Periodicamente, ele é atualizado para acompanhar as suas estratégias de investimentos. Por isso, não deixo de fazê-lo.
Você será avaliado pela sua situação financeira (renda e patrimônio), idade, conhecimento do mercado e, claro, seus objetivos.
Essas metas de vida normalmente possuem implicações financeiras. Então, é importante saber o prazo e a quantia de dinheiro necessária para os seus objetivos.
No final do teste, você tem o resultado do seu perfil e ainda conta com recomendações de aplicações que condizem com a sua tolerância ao risco.
Passo 4 – Invista
Este passo é o mais importante. Uma dica é reservar um tempo para tomar a decisão com calma e assertividade.
Na Rico, disponibilizamos o Simulador de Investimentos. Ele é um grande aliado na hora de escolher os títulos em que você deseja aplicar. Simule quantas vezes quiser!
Já encontrou o título ideal? Então, clique em “Comprar”. Insira a sua assinatura eletrônica, a quantidade de compra e clique novamente em “Comprar”.
Pronto! Você acaba de se tornar um investidor do Tesouro Direto. Agora, você deu um grande passo rumo à realização dos seus maiores sonhos!
Como Funciona o Resgate do Tesouro Direto
A liquidação ocorre em apenas um dia útil
Já está investindo em Tesouro Direto e deseja resgatar o seu capital?
O resgate do Tesouro Direto é cercado por dúvidas. Muitos investidores se perguntam o que deve ser feito quando o título vence ou como solicitar o valor investido.
Na verdade, o processo é bastante simples. Para o resgate antecipado, você só precisa especificar a fração de venda.
Lembre-se de que os papéis são vendidos apenas a preço de mercado, ou seja, não há como negociar o valor desejado.
Após a solicitação, em um dia útil, o dinheiro estará disponível na sua conta para ser resgatado.
Quando ocorre o vencimento do título, você tem a opção de resgatar o valor ou reinvestir em ativos semelhantes. Por exemplo, um novo Tesouro IPCA+ com data de vencimento mais longa.
Assim, você deve definir qual das duas alternativas está mais alinhadas aos seus objetivos como investidor.
Taxas e Custos do Tesouro Direto
Investir no Tesouro Direto traz bons rendimentos, mas há um pequeno custo embutido. Ele é composto por taxas e tributos que devem ser considerados na hora da escolha dos ativos.
O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um dos impostos cobrados pelo investimento em títulos públicos.
Ele incide sobre os rendimentos apenas nos primeiros trinta dias da aplicação. Portanto, se você solicitar o resgate dentro deste período, haverá essa cobrança.
O Tesouro Direto também possui a taxa de custódia. Ela é cobrada semestralmente pela BM&FBovespa para a guarda dos papéis e a segurança das suas informações pessoais. No ano, ela totaliza 0,25%.
Por fim, há o Imposto de Renda (IR). Ele incide apenas sobre os rendimentos e de forma regressiva. Ou seja, quanto maior o tempo de investimento, menor a alíquota. Veja os percentuais na tabela abaixo:
Tesouro Direto ou Poupança em 2019? Qual é o Melhor?
A poupança está fadada a oferecer rendimentos cada vez mais magros.
Com a taxa Selic a 6,50% ao ano, ela rende 70% da Selic + TR, ou seja, em torno de 4,55% ao ano (Dados de dezembro de 2018).
Enquanto isso, o Tesouro Direto oferece cerca de 100% do CDI. Perceba que com a caderneta, você deixa de ganhar praticamente o dobro.
Como as projeções do mercado apontam para mais uma redução da taxa Selic ainda em 2018, a poupança tende a render menos ainda.
Por isso, deixar o seu dinheiro na caderneta não é um bom negócio. Mesmo com os 4,55% ao ano, a inflação leva boa parte dos rendimentos.
No Tesouro Direto, você pode obter ganhos reais e ver o seu patrimônio crescer muito mais!
CDB ou Tesouro Direto?
A renda fixa possui várias aplicações, dentre elas, o CDB. Ele funciona com duas formas de rendimento: prefixado e pós-fixado, parecido com o Tesouro Direto.
Para decidir entre estes dois investimentos, analise o risco oferecido. Lembre-se de que os títulos públicos são os mais seguros. Mas, o CDB tem a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para valores de até R$ 250 mil.
Verifique também qual deles oferece taxa de rentabilidade maior, o tempo de aplicação e a liquidez.
Geralmente, o CDB tem menor liquidez. Então, ele costuma ser recomendado para o médio e longo prazos.
Além dele, há os investimentos sem tributos, como a LCI, a LCA e as debêntures incentivadas. Então, se você procura rentabilidade, segurança e isenção de taxas, elas podem ser excelentes alternativas.
Riscos do Investimento em Títulos do Tesouro Direto
Os títulos públicos são considerados os investimentos de menor risco do país por serem emitidos pelo governo.
Apesar de ser um investimento seguro, existem alguns riscos atrelados a aplicações feitas no Tesouro Direto, como:
Vendas antecipadas não garantem a rentabilidade contratada – e podem gerar perdas, assim como pode gerar ganhos.
O rendimento prometido só é válido para investidores que mantém o papel até o vencimento. Dessa forma, vendas antecipadas são sempre realizadas a preço de mercado.
Os preços dos títulos públicos oscilam diariamente baseados nas perspectivas para a taxa básica de juros. Esse mecanismo vale para todos os tipos de títulos. Mas uns sofrem variações de preços maiores que outros.
A oscilação de preço do Tesouro Selic (LFT) costuma ser pequena e positiva, por exemplo.
Você pode não conseguir vender exatamente no momento desejado
Um dos riscos do Tesouro Direto é o operacional. Isso se dá porque às vezes o sistema de negociação é suspenso, não sendo possível comprar ou vender.
Isso acontece por conta do excesso de volatilidade nas taxas de juros.
Certifique-se de que tem um bom destino para o seu dinheiro antes de resgatá-lo
No momento da venda antecipada, você pode ter perdas, mas também pode ter ganhos formidáveis.
Títulos prefixados ou atrelados à inflação podem passar por uma grande valorização quando existe a expectativa de queda na Selic até o vencimento dos papéis, por exemplo.
Como Declarar o Tesouro Direto no Imposto de Renda
Ao investir no Tesouro Direto com a Rico, você receberá o seu Informe de Rendimentos no início de todos os anos.
Ele mostra todas as informações necessárias para declarar títulos do Tesouro e outros investimentos.
No Tesouro Direto, o IR incide apenas no pagamento de cupons, vencimento ou no resgate antecipado. A tributação já fica retida na fonte e você só precisa declarar anualmente.
Se você só investe em títulos públicos, não há obrigatoriedade de entregar a declaração.
Conclusão
Neste artigo, você aprendeu muito além do que é o Tesouro Direto, investimento de renda fixa que se destaca por ser uma aplicação completamente segura e rentável.
Ao investir em títulos públicos, você faz o seu patrimônio crescer de uma forma mais segura e ainda contribui para o desenvolvimento do país.
Com os juros baixos, o Tesouro Direto permanece como uma excelente alternativa de renda fixa, por ter rendimentos muito próximos de 100% do CDI. Além disso, você pode começar a investir agora mesmo com apenas R$ 30.
Então, se você quer atingir os seus objetivos sem abrir mão da segurança, estes títulos podem ser grandes aliados dos seus objetivos financeiros.
Além do Tesouro Direto, há diversas aplicações de renda fixa, inclusive as isentas de tributos, como a LCI, a LCA e as debêntures incentivadas.
Para ter acesso a estes investimentos, o primeiro passo é abrir a sua conta na Rico. Aproveite que você já está aqui e comece agora mesmo! Acesso a nossa plataforma, crie sua conta 100% gratuita e digital e conheça o seu perfil de investidor.
Depois disso, tudo o que você precisa fazer é transferir a quantia desejada para investimento da sua conta do banco para a sua conta da Rico através de TED de mesma titularidade.
Pronto! Escolha o seu título e comece a ver o seu dinheiro crescer!
Em 2018, a Rico foi eleita a melhor corretora de valores para os pequenos investidores, e também é a que oferece o melhor custo-benefício do mercado.
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fonte: https://blog.rico.com.vc
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